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REVISTA PERSPECTIVA HISTÓRICA
A revista Perspectiva Histórica, de periodicidade semestral, publica artigos, entrevistas e resenhas críticas, inéditos, na área de humanas, e recebe colaborações em fluxo contínuo através do endereço eletrônico revistaperspectivahistorica@bol.com.br.
A submissão de artigos está sujeita à aprovação prévia do Equipe Editorial da revista, após o que são avaliados por dois pareceristas externos anônimos. Caso haja divergência entre eles, o trabalho é enviado a um terceiro consultor. A aceitação final depende de recomendação dos pareceristas, da efetivação, pelo(s) autor(es), das alterações necessárias e da aprovação final da Equipe Editorial. Resenhas são de responsabilidade dos editores, não sendo necessário o uso de pareceristas.
Formato para publicação de Resenha
Deve conter até 5 páginas. A(s) referência(s) completa(s) do(s) trabalho(s) resenhado(s), incluindo coleção editorial, número de páginas e ISBN, deve(m) constar do início do texto. O nome do(a) autor(a) deve está abaixo ao título, alinhado a direita, e deve conter uma nota informando o maior título acadêmico obtido e a filiação institucional.
Formato para publicação de Artigos
1) O artigo deve estar em formato de página A4 padrão, fonte Times New Roman 12, espaçamento entrelinhas 1,5 e margens das páginas 3x3x2x2 (respectivamente, margens superior/esquerda/inferior/direita);
2) possuir entre 12 (doze) e 20 (vinte) páginas;
3) considerar a NBR 14724 (2011) para configuração de apresentação do artigo, ou seja, o texto deve apresentar uma organização lógica, sendo composto de uma parte introdutória, que apresenta os objetivos do trabalho e as razões de sua elaboração; o desenvolvimento, que detalha a pesquisa ou estudo realizado; e uma parte conclusiva;
4) para citações, considerar as normas previstas na NBR 10520 (2002). Desta maneira deve-se atentar para os seguintes pontos:
a) ao realizar uma citação, deve-se fazer a chamada através do sobrenome do autor ou do nome da instituição, quando for o caso. As chamadas devem ser em letras maiúsculas e minúsculas e, quando estiverem entre parênteses, devem ser em letras maiúsculas.
Vejam os exemplos:
A reflexão empreendida sobre este sermão dar-se-á à luz das contribuições de Bakhtin (2005, 2010) acerca dos aspectos dialógico e polêmico do discurso, ao lado das reflexões de Maingueneau (2005), quando trata da polifonia na pregação religiosa.
Este escritor produziu no período literário designado de Terceiro Tempo Modernista, portanto, sua escrita foi perpassada pelas experimentações que acrescentaram direções novas à escrita literária brasileira, influenciadas pelo pensamento existencialista, afirma Campadelli (2000).
De acordo com a Pesquisa Mensal do Emprego, realizada mensalmente pelo IBGE (2012), o índice de desemprego diminuiu, ao lado do aumento do rendimento familiar, em relação ao primeiro semestre do último ano. Essa pesquisa produz indicadores de curto prazo relativos ao comportamento do emprego e dos salários.
A partir disso, pode-se afirmar que a descrição do espaço, das personagens e dos acontecimentos e o enredo são filtrados pela visão míope da mais importante figura dramática. A trama é entendida enquanto uma narrativa psicológica, haja vista que cada ação, como uma via, abre acesso à personalidade daquele que age, como uma expressão senão como um sintoma (TODOROV, 1970).
b) para realizar uma citação direta, devem-se informar o(s) autor(es), a(s) página(s), volume(s), tomo(s) ou seção(ões) da fonte consultada. Este(s) deve(m) seguir a data (ano), separado(s) por vírgula e precedido(s) pelo termo que o(s) caracteriza, de forma abreviada. Nas citações indiretas, a indicação da(s) página(s) consultada(s) é opcional.
Vejam os exemplos:
Então, faz-se necessário pensar o modo pelo qual a personalidade de Miguilim é apresentada no decorrer da trama. Já no início da narrativa, descreve-se Miguilim de maneira indefinida: “um certo Miguilim morava com sua mãe, seu pai e seus irmãos, longe, longe daqui, muito depois da Vereda-do-Frango-d’Água e outras veredas sem nome ou pouco conhecidas, em ponto remoto, no Mutúm” (ROSA, 2001, p. 27).
Ao recordar Fradique, o narrador atribui-lhe muitas características semelhantes às da biografia de Eça de Queiroz, “[...] mas Fradique não é Eça [...] apesar de ter ideias sobre religião, política, história, vida portuguesa, semelhantes as do autor.” (QUEIROZ, 1997, p. 55). Por tal razão não é também uma personagem autônoma, antes híbrida.
Para Bhabha (2001, p. 111), o objetivo do discurso colonial é apresentar o colonizado uma população de tipos degenerados com base na origem racial de modo a justificar a conquista e estabelecer sistemas de administração e instrução.
c) Quanto às citações diretas no texto, se maior do que 3 linhas, é preciso destacá-las, dando um recuo de 4cm da margem esquerda, com a letra em tamanho 10 e sem aspas. Já as citações diretas com tamanho menor ou igual a 3 linhas, deve por a parte citada entre aspas, indicando entre parênteses o sobrenome do autor, em letra maiúscula, o ano de publicação do texto e a página de onde foi extraída a passagem.
Vejam os exemplos:
A pontuação é a arte de dividir, por meio de sinais gráficos, as partes do discurso que não têm entre si ligação íntima, e de mostrar do modo mais claro as relações que existem entre essas partes. A pontuação é para a sintaxe o que a acentuação é para a lexicologia; a acentuação faz distinguir a significação das palavras isoladas; a pontuação discrimina o sentido dos membros, cláusulas e sentenças do discurso (ALMEIDA, 1947, p. 498).
Conforme Silva (2008), o emprego da pontuação é um dos elementos fundamentais para os efeitos de sentido, pois a escolha por determinado sinal de pontuação pode levar a múltiplas interpretações, “[...] uma vez que, estando os processos discursivos na fonte da produção dos efeitos de sentido, a língua constitui o lugar material onde se realizam estes efeitos de sentido” (GADET; HAK, 1997, p. 172).
Assim, diz Rocha (1997), tem-se o uso, ainda que não sistemático, da pontuação, não apresentando uma “[...] correspondência regular, sistemática e convencional entre a forma do signo e sua função” (DESBORDES, 1990, p. 228).
d) No que diz respeito às supressões, interpolações, comentários, ênfase ou destaques, devem ser indicada através do colchete, também chamado de parêntese reto: [...].
Vejam o exemplo:
Então Miguilim saiu. Foi ao fundo da horta, onde tinha um brinquedo de rodinha-d’água – sentou o pé, rebentou. Foi no cajueiro, onde estavam pendurados os alçapões de pegar passarinhos, e quebrou com todos. Depois veio, ajuntou os brinquedos que tinha, todas as coisas guardadas [...] e jogou tudo fora (ROSA, 2001, p. 140).
e) Para indicar ênfase ou destaque, usa-se grifo, negrito ou itálico e, ao final da citação, sinalizar entre parênteses “grifo nosso”. Quando for um destaque ou ênfase do autor citado, informa-se isto entre parênteses, “grifo do autor”.
Vejam o exemplo:
Uma nação só vive porque pensa [...] A Força e a Riqueza não bastam para provar que uma nação vive duma vida que mereça ser glorificada pela História – como rijos músculos num corpo e ouro farto numa bolsa não bastam para que um homem honre em si a Humanidade. Um reino da África [...] será sempre terra bravia e morta, que, para o lucro da Civilização, os Civilizados pisam e retalham tão desassombradamente como se sangra e se corta a rês bruta para nutrir o animal pensante (grifo nosso). (QUEIROZ, 1997, p. 117)
5) As notas devem vir no rodapé da página em numeração progressiva, em fonte 10. Se houver nota no título, essa deve vir com um asterisco (*).
6) As referências (em sistema autor-data) devem constar no fim do texto, sob o subtítulo REFERÊNCIAS, conforme os exemplos expostos na NBR 6023 (2002) e as diretrizes expostas na NBR 14724 (2011).Os elementos essenciais são: autor(es), título, edição, local, editora e data de publicação
Vejam os exemplos:
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. Trad. Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
BAKHTIN, Mikhail. Problemas da poética de Dostoiévski. 3. ed. Trad. Paulo Bezerra. Rio de janeiro: Forense-Universitária, 2005.
BARROSO, André; GUERRA, Lolita. A influência pagã na visão e na prática. História Viva Grandes Religiões. n.1 p. 22-24. São Paulo, 2009.
BRAIT, Beth; MELO, Rosineide de. Enunciado/enunciado concreto/enunciação. In: BRAIT, Beth (Org.). Bakhtin: conceitos-chave. São Paulo: Contexto, 2005.
CARVALHO, Dirce. Homilia: uma questão da linguagem na comunicação oral. 2. ed. São Paulo: Paulinas, 1993.
COSTA, Iraneidson Santos. Que papo é esse?: intelectuais religiosos e classes exploradas no Brasil (1974-1985). Tese (Doutorado em História) Faculdade de Ciências Humanas, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2007. Orientador: Prof. Dra. Lígia Bellini.
MUNIZ, Marcio Ricardo.Sobre A Arte de Morrer no Outono Medieval. Outros Tempos, São Luís, v. 4, n. 4, 2007. Disponível em: . Acesso em: 17 de nov. de 2009.
SANTOS, Elmo. O local da leitura: novos enunciados no semi-árido. Texto publicado nos Anais do Congreso Internacional Lectura 2011: para leer el XXI Se ha de conocer las fuerzas Del mundo para ponerlas a trabajar– Havana – Cuba – 25-30 de novembro de 2011.
7) Os indicadores de nota de rodapé devem ser colocados depois dos pontos, vírgulas, pontos e vírgulas, travessões ou dois pontos.
Ex: Segundo o autor norte-americano:¹ católicos e comunistas disputaram o coração do operariado.²
8) As notas devem vir em rodapé, com todas as referências necessárias, respeitando as seguintes regras:
Nas referências a fontes primárias indicar, com a máxima precisão possível, sua origem em documentos escritos, orais, iconográficos e outros.
Entrevista de João Cardoso Batista, Rio de Janeiro, 1 abr. 2010.
“A Igreja do Diabo”, A Tarde, Salvador, 9 out. 2002, p.5.
Fontes arquivísticas devem indicar, a instituição mantenedora, a seção (caso haja), o fundo, o documento (referenciado pelo título, em itálico, e pelo código, se houver) e data em formato dd/mm/aaaa (este formato é válido para todas as indicações de datas).
Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), Luiza da Fonseca, cx. 30, doc. 3150. Ementa: Consulta do Conselho Ultramarino sobre arcebispo do Brasil, D. Frei Gaspar da Madre de Deus, que pede que haja açougue separado, na Bahia, para os clérigos, 01/03/1683.
9) Cada artigo deve ser acompanhado de um resumo em língua vernácula, com, no mínimo, 100 palavras e, no máximo, 250 palavras, e de um abstract, com igual tamanho máximo. O resumo deve conter entre 03 (três) e 06 (seis) palavras-chave. Para a confecção do resumo, deve-se considerar a NBR 6028 (2003).
10) No que diz respeito às siglas, quando aparecem pela primeira vez no texto, devem ser desenvolvidas completamente e, em parênteses, indica-se a sua forma abreviada. Ex.: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
11) Quanto às tabelas, sua identificação deve vir na parte superior, devendo ser numerada, conforme a sua ordem de ocorrência no texto, e, abaixo, põe-se a fonte. Como em:
Tabela 1: taxa de desocupação por mês
Fonte: IBGE, 2012.
12) Quanto às ilustrações, que podem ser desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas organogramas, plantas, quadros, retratos, etc, deve-se fazer a identificação na parte inferior, precedida da palavras designativa, seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos, do respectivo título e/ou legenda explicativa de forma breve e clara, dispensando consulta do texto e da fonte.
Ex.:
Figura 12: Falsa folha de rosto
13) Para qualquer outro elemento não previsto pelas normas da Revista Perspectiva Histórica, deve-se considerar a NBR 14724 (2011).
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